palavras do Guruji

viagens pelo mundo afora e pelo universo dentro de mim


"Você não precisa viajar a um lugar remoto para buscar a liberdade; ela habita seu corpo, seu coração, sua mente, sua Alma. A emancipação iluminada, a liberdade, a pura e imaculada felicidade estão a sua espera, mas você precisa escolher embarcar na jornada interior para descobri-las."
B.K.S. Iyengar em Luz na Vida

12 de janeiro de 2010

Sorriso

No dia 9 de janeiro (aniversário do meu querido irmão) não fotografei nada. A câmera nem saiu da mochila. Foi um dia em trânsito. Deixamos Siem Reap no Camboja e fomos pro Vietnã. De avião. Conforto total!
A passagem pelo Camboja foi curta. Também intensa, apesar de não poder dizer que conheci o Camboja de verdade. Só ficamos em Siem Reap, uma cidade mega turística, que se desenvolveu pela proximidade das impressionantes ruínas de Angkor Wat. Me senti em uma ilha no meio de um oceano de país desconhecido.
Chegamos lá saindo de Bangkok de Mini Van até a fronteira, depois de taxi até Siem Reap. Cruzamos a fronteira a pé. Me encantam as fronteiras, lugares meio terra de ninguém. Gosto do leve perrengue de não saber ao certo os próximos passos a tomar. Gosto de sentir o cheiro das gentes do lugar misturado ao dos turistas.
Que eram muitos. Mochileiros europeus, um grupo de motociclistas que cruzaram a fronteira com suas BMW (pai, lembrei de vc!) e alguns tailandeses (por causa de uma disputa por um templo que está em território cambojano, mas a Tailândia clama como seu, apenas são bem-vindos os turistas tailandeses que permanecerem pouco tempo).
Nos próximos dias, aproveitei pra fotografar. Tudo me interessava, tudo rendia uma boa foto! Foi bem curta nossa estada no Camboja, mas deu pra sentir algumas coisas. Senti a pobreza do país no jeito ágil das crianças no comércio, a grande religiosidade da população, um maior recato das mulheres em relação às tailandesas e o que ficou mais evidente: o sorriso fácil das pessoas. Camboja é mesmo o lugar onde um sorriso é sempre, sempre mesmo, correspondido. Achei até engraçado na chegada ao hotel onde tínhamos feito nossas reservas. A recepcionista era toda sorrisos. O rapaz que levou as malas, também. O motorista do tuk tuk, idem. Parecia forçado, mas percebi nos dias seguintes que é assim que eles interagem mesmo. E foi uma descoberta saborosa. Mandei ver nos sorrisos, exercitei um monte e ri pra valer.

Um comentário:

Decio disse...

Dani
O sorriso da jovem da foto não pode ser forçado. Não falam que uma imagem vale mais do que mil palavras! Nestes lugares um sorriso vale mais do que mil imagens.
Beijos.
Decio.