palavras do Guruji

viagens pelo mundo afora e pelo universo dentro de mim


"Você não precisa viajar a um lugar remoto para buscar a liberdade; ela habita seu corpo, seu coração, sua mente, sua Alma. A emancipação iluminada, a liberdade, a pura e imaculada felicidade estão a sua espera, mas você precisa escolher embarcar na jornada interior para descobri-las."
B.K.S. Iyengar em Luz na Vida

3 de fevereiro de 2010

Relatividade do ser

No Dia de Iemanjá (ontem, 2 de fev.) depois da prática matinal fui com a Marcinha até uma área mais reservada das margens do Ganges para fazer um puja para ela. Compramos as oferendas (umas bandejinhas com pétalas de flores, incensos e vela) e escolhi uma pedra dentro do rio para de lá soltar meu barquinho. Acendi os incensos, vela, rezei e fiz minha oferenda.
Depois da missão cumprida, ficamos sentadas na areia lendo um pouco. Bem pertinho, tinha um indiano muito simpático que ao saber que éramos brasileiras, virava e mexia fazia uma pergunta sobre o Brasil. A última, ele prometeu que não perguntaria mais nada, foi sobre Samba. Nice music, foi o que ele disse. Quando nos levantamos pra ir embora, na despedida, ele disse que eu parecia uma indiana nascida no Punjab. Disse que minha pele era mais amarelada, como das indianas. Depois de repetir isso umas três vezes, ele pensou um pouquinho e se desculpando disse que eu não era atraente. Minha amiga, sim, era muito, mas eu era muito parecida as mulheres do Punjab.
Hoje tomei café da manhã no lugar de sempre, fui sozinha. O garçom, que já me conhece e fica todo contente quando a gente vai comer lá, perguntou meu nome e oferecendo sua mão para um cumprimento, disse o dele. Quando eu estava indo embora, ele disse que eu parecia indiana. Repetiu a frase três vezes, pensou um pouco e falou: an indian goddess, you look like! E deu uma piscadinha pra mim.
Parecer com as mulheres indianas pode render situações bem divertidas!

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