*visite o blog de A Macaca na minha lista, para mais fotos do dia.
palavras do Guruji
viagens pelo mundo afora e pelo universo dentro de mim
"Você não precisa viajar a um lugar remoto para buscar a liberdade; ela habita seu corpo, seu coração, sua mente, sua Alma. A emancipação iluminada, a liberdade, a pura e imaculada felicidade estão a sua espera, mas você precisa escolher embarcar na jornada interior para descobri-las."
B.K.S. Iyengar em Luz na Vida
"Você não precisa viajar a um lugar remoto para buscar a liberdade; ela habita seu corpo, seu coração, sua mente, sua Alma. A emancipação iluminada, a liberdade, a pura e imaculada felicidade estão a sua espera, mas você precisa escolher embarcar na jornada interior para descobri-las."
B.K.S. Iyengar em Luz na Vida
20 de dezembro de 2008
90 Surya Namaskar!
Final de ano é sempre esta loucura! Com tanta coisa pra fazer, não consegui atualizar o blog. Bom, vamos as novas — não tão novas assim... No último domingo, dia 14 de dezembro, comemoramos o aniversário de 90 anos de B.K.S. Iyengar e a inauguração oficial de A Macaca. Foi um dia muito especial, que teve início às 7 da manhã com uma prática de 90 Surya Namaskar (90 Saudações ao Sol!!!!!), uma para cada ano de vida do Guruji. Cheguei às 7 e pouco para gravar a pratica e a sala estava cheia — todos animadíssimos! Captei as imagens para uma vídeo das comemorações e ainda consegui juntar-me a turma e fazer as 60 Saudações finais. É impressionante como em grupo, a tarefa fica bem mais fácil. Todos completaram a série (que foi dividida em 4 partes) e saíram no maor pique. Logo depois, teve mais uma aula de Iyengar Yoga deliciosa. Saímos para almoçar juntos no Banana Verde, voltamos e assistimos alguns vídeos de práticas do Iyengar em diferentes fases de sua vida (aos 20, 50 e 70 anos - impressionate!). Na sequência, teve uma aula de asanas restaurativos. Para encerrar o dia, apresentação de dança indiana e kirtans. Foi muito bacana!
25 de novembro de 2008
Adho Mukha Vriksasana e cinema
Estou filmando carros (muitos deles!) em um estúdio no Cambuci há uma semana e coisas muito curiosas tem acontecido. Antes de entrar no estúdio, estava bem assídua com minha prática de yoga. Desde o último workshop de formação, a Macaca (veja blog nos meus favoritos) está fluindo e o que parecia uma idéia maluca está tomando forma. Estou bem feliz!
Nesta última semana, não está rolando de ir praticar na Macaca, uma pena! Começo a trabalhar cedinho e depois que encerro as filmagem, ainda tenho um monte de coisas para organizar para o dia seguinte. Bem puxado!
Noite destas, tive um sonho engraçado. Eu estava praticando parada de mão contra a parede. E eu ficava de ponta cabeça muitas e muitas vezes. Entrava com uma perna de cada vez, com as duas juntas flexionadas, usava uma tábua pro pulso, pranchas em baixo das mãos, dos pés...
Acordei animada como se eu tivesse mesmo feito aquela prática e durante o dia era só ver uma parede livre pra eu praticar. Fiz Adho Mukha Vriksasana várias vezes, no estúdio, no corredor, no refeitório — estava mais pesada do que no sonho e entrar na postura não foi tão fácil, é verdade, mas foi muito bom!
Cheguei em casa mais cedo e antes de abrir o computador para preparar a diária de filmagem seguinte, fiz uma prática bem gostosa com muitas invertidas (Sirsasana, Adho Mukha Vriksasana, Sarvangasana e Viparita Karani). Fiz todas as variações de parada de mão do sonho e pela primeira vez, consegui descer com as pernas estendidas, unidas e totalmente sob controle... Sentindo bem o peso do mundo nas minhas mãos.
Dormi gostoso nesta noite, dormi um sono profundo, sem sonhos.
12 de novembro de 2008
5 de novembro de 2008
desabafo - sem foto
“A Terra perdeu, em pouco mais de um quarto de século, quase um terço de sua riqueza biológica e recursos, e no atual ritmo, a humanidade necessitará de dois planetas em 2030 para manter seu estilo de vida, advertiu hoje o Fundo Mundial para a Natureza. A demanda da população excede em cerca de 30% a capacidade regeneradora da Terra, segundo o Relatório Planeta Vivo 2008, divulgado por esta organização ambientalista a cada dois anos sobre a situação ambiental dos ecossistemas.”
Recebi um e-mail já há uns dias com este texto. Acabei de ler e fiquei pensando... Ontem assisti o programa da Oprah no GNT. Peguei o programa pela metade, mas o assunto era a votação de uma certa lei na Califórnia que obrigaria os criadores de animais de corte daquele Estado americano a criá-los de forma orgânica, isso é de maneira menos cruel. Ouvi os dois lados da questão. De um lado os tradicionais "criadores" (a palavra mais correta seria "matadores") alegando que com a aprovação da nova lei, todos entrariam em falência e os preços das carnes subiria consideravelmente. De outro lado, os representantes das fazendas "orgânicas" defendendo o melhor tratamento empregado aos animais.
Eu, pessoalmente, não concordo nem com um, nem com outro método. Mas como nem todos conseguem (ou não querem) adotar uma dieta vegetariana, e se é inevitável o “criar para comer depois”, que no mínimo, os animais vivam decentemente, em ambientes saudáveis juntos de suas crias, bem alimentados, em espaços amplos e agradáveis.
O que me chamou muito a atenção foi que nem por um momento foi discutida a necessidade da população de, se ainda não é possível parar de vez, pelo menos diminuir e muito a quantidade do consumo de carnes. A equação é simples: muita procura gera muita produção e incentiva a criação das chamadas fazendas-fábricas de carne, onde os animais vivem estressados, amontoados e infelizes. Aqui vale o comentário: o dono de uma criação de porcos disse que não saberia medir a felicidade de seus animais. Mesmo assim, este senhor, que cria suas porcas trancadas em “celas” de 2 metros por 1, sendo que elas têm 1.80 metros de comprimento, acredita que elas estejam ao menos confortáveis (!?).
Mudando a maneira de criar os animais, com mais espaço, “felizes” no pasto, os preços teoricamente subiriam, mas se + pessoas pagarem + para ter estes produtos orgânicos à mesa, teoricamente também, os preços cairiam. O que o povo quer é continuar a consumir a quantidade absurda de carne que vem consumindo, pagando baratinho, baratinho e ainda não judiando muito dos animais para que consigam dormir mais tranquilamente à noite.
O que tem que começar a ser questionado é o que o texto entre aspas acima nos chama a atenção.
A Terra não consegue suprir as expectativas de uma civilização altamente consumista como a que existe hoje. As produções em larga escala que bombardeiam as plantações dos alimentos com uma porrada de agrotóxicos exaurindo a terra até o último respiro vem provando que estão completamente por fora da nova ordem mundial.
É difícil de entender como as pessoas podem continuar comendo “foie gras” (fígado gordo), que é o fígado de um ganso ou pato que foi super-alimentado; ou a macia vitela (baby beef), que é a carne de bezerros machos que vivem confinados, depois de saberem a origem destas “iguarias”. E não são só as carnes o problema; ovos e leite também. Vocês sabiam que o baby beef foi “inventado” para aproveitar os bezerros machos que nasciam das vacas leiteiras, que antes eram sacrificados logo que nasciam e não geravam lucro nenhum? Agora eles são separados das vacas, que reclamam a falta deles, são colocados em celas minúsculas para que não se movimentem. Alimentados com uma dieta líquida muito pobre em ferro (tudo pela maciez da carne!), precisam ser carregados para o abate, porque não conseguem andar nem para a morte...
Estou muito triste com tudo isso! E este é o meu desabafo!
Recebi um e-mail já há uns dias com este texto. Acabei de ler e fiquei pensando... Ontem assisti o programa da Oprah no GNT. Peguei o programa pela metade, mas o assunto era a votação de uma certa lei na Califórnia que obrigaria os criadores de animais de corte daquele Estado americano a criá-los de forma orgânica, isso é de maneira menos cruel. Ouvi os dois lados da questão. De um lado os tradicionais "criadores" (a palavra mais correta seria "matadores") alegando que com a aprovação da nova lei, todos entrariam em falência e os preços das carnes subiria consideravelmente. De outro lado, os representantes das fazendas "orgânicas" defendendo o melhor tratamento empregado aos animais.
Eu, pessoalmente, não concordo nem com um, nem com outro método. Mas como nem todos conseguem (ou não querem) adotar uma dieta vegetariana, e se é inevitável o “criar para comer depois”, que no mínimo, os animais vivam decentemente, em ambientes saudáveis juntos de suas crias, bem alimentados, em espaços amplos e agradáveis.
O que me chamou muito a atenção foi que nem por um momento foi discutida a necessidade da população de, se ainda não é possível parar de vez, pelo menos diminuir e muito a quantidade do consumo de carnes. A equação é simples: muita procura gera muita produção e incentiva a criação das chamadas fazendas-fábricas de carne, onde os animais vivem estressados, amontoados e infelizes. Aqui vale o comentário: o dono de uma criação de porcos disse que não saberia medir a felicidade de seus animais. Mesmo assim, este senhor, que cria suas porcas trancadas em “celas” de 2 metros por 1, sendo que elas têm 1.80 metros de comprimento, acredita que elas estejam ao menos confortáveis (!?).
Mudando a maneira de criar os animais, com mais espaço, “felizes” no pasto, os preços teoricamente subiriam, mas se + pessoas pagarem + para ter estes produtos orgânicos à mesa, teoricamente também, os preços cairiam. O que o povo quer é continuar a consumir a quantidade absurda de carne que vem consumindo, pagando baratinho, baratinho e ainda não judiando muito dos animais para que consigam dormir mais tranquilamente à noite.
O que tem que começar a ser questionado é o que o texto entre aspas acima nos chama a atenção.
A Terra não consegue suprir as expectativas de uma civilização altamente consumista como a que existe hoje. As produções em larga escala que bombardeiam as plantações dos alimentos com uma porrada de agrotóxicos exaurindo a terra até o último respiro vem provando que estão completamente por fora da nova ordem mundial.
É difícil de entender como as pessoas podem continuar comendo “foie gras” (fígado gordo), que é o fígado de um ganso ou pato que foi super-alimentado; ou a macia vitela (baby beef), que é a carne de bezerros machos que vivem confinados, depois de saberem a origem destas “iguarias”. E não são só as carnes o problema; ovos e leite também. Vocês sabiam que o baby beef foi “inventado” para aproveitar os bezerros machos que nasciam das vacas leiteiras, que antes eram sacrificados logo que nasciam e não geravam lucro nenhum? Agora eles são separados das vacas, que reclamam a falta deles, são colocados em celas minúsculas para que não se movimentem. Alimentados com uma dieta líquida muito pobre em ferro (tudo pela maciez da carne!), precisam ser carregados para o abate, porque não conseguem andar nem para a morte...
Estou muito triste com tudo isso! E este é o meu desabafo!
20 de outubro de 2008
vegan: ser ou não ser
Sou ovo-lacto-vegetariana há uns 8 anos e passo muito bem, obrigada! Como super bem e estou ótima! Mas antes, comia carnes a vontade. Adorava churrasco, coração de galinha e peixe. Apesar de gostar, quando criança, virava e mexia eu chegava em casa falando da dieta vegetariana. Ninguém me levava a sério! Meus pais sempre defenderam o consumo de carne. Eu também logo esquecia da idéia quando minha mãe preparava suas especialidades, lasanha de carne moída; filé de peixe enroladinho com presunto e banana; ou ainda seu filê de de frango a parmegiana... Nossa, hoje não posso nem pensar nisso... Me dá arrepios (rsrs). Como a gente muda — que bom!
Em 2001 fui pra Índia pela 1ª vez. Eu já praticava yoga há um ano e tinha parado de comer carne vermelha como o primeiro passo da adaptação ao vegetarianismo. Na primeira noite em Délhi, uma noite bem mal dormida — por sinal — em um quartinho barato e gelado, tive um sonho tão marcante que me fez tirar todas as carnes da dieta.
Sonhei que eu era um tigre faminto e estava na frente de uma vaca. Estava morrendo de fome e para viver, precisava matar. Para conseguir matar, eu — uma fera — senti uma raiva tão violenta, que me deu a força para rasgar o couro duro da vaca com minhas presas. Sangue por toda parte e escorrendo da minha boca enorme... Foi uma experiência tão intensa que me transformou!
Que bom que não sou fera; que bom que posso fazer escolhas em relação ao que comer!
O veganismo é ainda mais radical. Os veganos não comem nenhum tipo de carne, nem produtos derivados de animais, como leite, ovos, queijos e mel. Ainda não me sinto preparada para isso (adoraria!), mas vale muito a pena assistir o vídeo. Super coerente e sem nenhum tipo de apelação, em 10 minutinhos, eles mostram algumas razões que eu nem tinha pensado, a favor da redução do consumo de produtos animais. Pensem nisso também!
Em 2001 fui pra Índia pela 1ª vez. Eu já praticava yoga há um ano e tinha parado de comer carne vermelha como o primeiro passo da adaptação ao vegetarianismo. Na primeira noite em Délhi, uma noite bem mal dormida — por sinal — em um quartinho barato e gelado, tive um sonho tão marcante que me fez tirar todas as carnes da dieta.
Sonhei que eu era um tigre faminto e estava na frente de uma vaca. Estava morrendo de fome e para viver, precisava matar. Para conseguir matar, eu — uma fera — senti uma raiva tão violenta, que me deu a força para rasgar o couro duro da vaca com minhas presas. Sangue por toda parte e escorrendo da minha boca enorme... Foi uma experiência tão intensa que me transformou!
Que bom que não sou fera; que bom que posso fazer escolhas em relação ao que comer!
O veganismo é ainda mais radical. Os veganos não comem nenhum tipo de carne, nem produtos derivados de animais, como leite, ovos, queijos e mel. Ainda não me sinto preparada para isso (adoraria!), mas vale muito a pena assistir o vídeo. Super coerente e sem nenhum tipo de apelação, em 10 minutinhos, eles mostram algumas razões que eu nem tinha pensado, a favor da redução do consumo de produtos animais. Pensem nisso também!
8 de outubro de 2008
Elle est pas terroriste, elle est pas anti-terroriste
Ouvi essa música na aula de francês — pois é, estou estudando na Alliance Française, bacana né? — curti e fui procurar por ela na internet. O vídeo é bem caseiro, mas vale a pena ouvir! Ah, o nome da música é Léa e o da banda, Louise Attaque.
7 de outubro de 2008
Ouça...
Recebo todos os dias um e-mail com o menu do restaurante Gaia Vegetariano (que por sinal é uma delícia! O endereço está abaixo da postagem). Estes e-mails vêm sempre com uma pequena matéria e uma mensagem do dia.
A de hoje foi a seguinte:
"Para sermos ouvintes honestos precisamos transcender às nossas auto-biografias, nossos sistemas de valores, nossas tendências de julgar, para então dar atenção aos pontos de vista daqueles que estão falando conosco. Isto requer muita compaixão, respeito e empatia. Isto é possível quando entendemos as percepções, sentimentos, expectativas e vontades deles. A menos que a gente entenda os outros não podemos fazer com que eles nos entendam."
Trecho de texto de BK Surendran, “Fundamental Universal Principles of Life and Values in Life, The World Renewal”.
Li a mensagem e fiquei pensando... Escutar é mesmo um ato de compaixão. Estou falando de escutar de verdade, livre das nossas próprias auto-biografias (que bonito isso, né?). Escutar com os ouvidos e, principalmente com o coração, bem aberto, receptivo. É um exercício que deveríamos nos organizar pra fazer todos os dias, como a prática de asanas e de meditação...
Gaia Gourmet Vegetariano. Rua Cônego Eugênio Leite, 1152, Pinheiros. Telefone para delivery: (11) 3031.0680 e 3097.9536. www.gaiavegetariano.com.br
A de hoje foi a seguinte:
"Para sermos ouvintes honestos precisamos transcender às nossas auto-biografias, nossos sistemas de valores, nossas tendências de julgar, para então dar atenção aos pontos de vista daqueles que estão falando conosco. Isto requer muita compaixão, respeito e empatia. Isto é possível quando entendemos as percepções, sentimentos, expectativas e vontades deles. A menos que a gente entenda os outros não podemos fazer com que eles nos entendam."
Trecho de texto de BK Surendran, “Fundamental Universal Principles of Life and Values in Life, The World Renewal”.
Li a mensagem e fiquei pensando... Escutar é mesmo um ato de compaixão. Estou falando de escutar de verdade, livre das nossas próprias auto-biografias (que bonito isso, né?). Escutar com os ouvidos e, principalmente com o coração, bem aberto, receptivo. É um exercício que deveríamos nos organizar pra fazer todos os dias, como a prática de asanas e de meditação...
Gaia Gourmet Vegetariano. Rua Cônego Eugênio Leite, 1152, Pinheiros. Telefone para delivery: (11) 3031.0680 e 3097.9536. www.gaiavegetariano.com.br
24 de setembro de 2008
Dois em um
Dois dias inteiros em uma única postagem.
Ontem fizemos um programinha bem turístico e agradável: American Museum of Natural History de manhã e começo da tarde e depois uma volta no Central Park. Uma verdadeira delícia!
Todo mundo quer aproveitar o final do verão e começo do outono. Não está fazendo um baita calor, mas tem feito dias lindos, ensolarados.
Hoje fui praticar novamente no IYAGNY, Iyengar Yoga Association of Greater NY e foi muito bom! Logo na entrada encontrei uma conhecida que pratica comigo no Surya — maior coincidência! Ela também está passando uma semana na cidade e resolveu dar uma olhada no Instituto local — bem na aula que fui fazer... Tudo bem que o horário (às 10h) é ideal para quem está de férias, mas mesmo assim, achei bem legal!
Fizemos aula nível II com um professor chamado Lindsey Clennell. Foi uma aula bem diferente e curti bastante, poucos asanas, todos restaurativos, longas permanências. Ficamos 10 minutos em Sirsasana e 10 em Sarvangasana na cadeira (as posturas invertidas sobre a cabeça e sobre os ombros), sempre tentando tirar toda a tensão da região da cabeça, mesmo nas invertidas (!) e focar no momento presente. Saí bem feliz!!!!!!
Só não lembrei de fotografar a sala de pratica e todos os props como eu tinha prometido pra Carlini (puts coleguinha, eu já estava de sapato fora da escola quando lembrei de fotografar...).
Mais tarde, demos um passeada pela 5ª Avenida, pegamos o metrô e fomos para Wall Street e Píer 17 (outro ponto bem turístico).
E eu não podia sair de lá sem uma foto com os cabelos ao vento bem posada! hihi
Ontem fizemos um programinha bem turístico e agradável: American Museum of Natural History de manhã e começo da tarde e depois uma volta no Central Park. Uma verdadeira delícia!
Todo mundo quer aproveitar o final do verão e começo do outono. Não está fazendo um baita calor, mas tem feito dias lindos, ensolarados.
Hoje fui praticar novamente no IYAGNY, Iyengar Yoga Association of Greater NY e foi muito bom! Logo na entrada encontrei uma conhecida que pratica comigo no Surya — maior coincidência! Ela também está passando uma semana na cidade e resolveu dar uma olhada no Instituto local — bem na aula que fui fazer... Tudo bem que o horário (às 10h) é ideal para quem está de férias, mas mesmo assim, achei bem legal!
Fizemos aula nível II com um professor chamado Lindsey Clennell. Foi uma aula bem diferente e curti bastante, poucos asanas, todos restaurativos, longas permanências. Ficamos 10 minutos em Sirsasana e 10 em Sarvangasana na cadeira (as posturas invertidas sobre a cabeça e sobre os ombros), sempre tentando tirar toda a tensão da região da cabeça, mesmo nas invertidas (!) e focar no momento presente. Saí bem feliz!!!!!!
Só não lembrei de fotografar a sala de pratica e todos os props como eu tinha prometido pra Carlini (puts coleguinha, eu já estava de sapato fora da escola quando lembrei de fotografar...).
Mais tarde, demos um passeada pela 5ª Avenida, pegamos o metrô e fomos para Wall Street e Píer 17 (outro ponto bem turístico).
E eu não podia sair de lá sem uma foto com os cabelos ao vento bem posada! hihi
23 de setembro de 2008
yoga X shopping
De manhã fui praticar no Iyengar Yoga Institute NYC. A Ana me acompanhou até a porta do prédio que fica no Chelsea, na 22nd Street entre a 6th e a 7th Ave. O estúdio fica no 11º andar e na porta apenas um interfone sem nada escrito. Esperei um pouco e quando alguém saiu do prédio aproveitei para entrar. Quando esperava o elevador, abri a porta para outra praticante, que como eu, estava lá pela 1ª vez. Subimos juntas. Fiz uma aula (1h30, U$ 20) com a professora Ivonne DeKock, Intro 2, bem gostosa! Engraçado que suei bastante, e não costumo suar. Devia ter umas 15 pessoas na sala e um homem com aparência de indiano ficou a prática toda fazendo anotações. Fizemos posturas em pé, vários Parsvottanasanas, com coluna côncava e Paschima Namaskar, fizemos parada de mão (Adho Mukha Vrksasana), Salamba Sirsasana e Salamba Sarvangasana (as invertidas sobre a cabeça e ombros). A única coisa chata foi saber que a fundadora da escola, a Sênior teacher Mary Dunn, faleceu há poucos dias. Senti um clima meio esquisito na portaria na hora de pagar pela aula — também, não é pra menos!
A tarde fomos na B&H (34th Street com 9th Ave). A loja é um verdadeiro shopping de eletrônicos. No caminho encontramos um fotógrafo de cinema brasileiro conhecido nosso. Ele tinha chegado de manhã e ia voltar no mesmo dia pro Brasil! Veio para comprar um monitor profissional. Eu tinha ido a B&H há 11 anos, durante minha primeira vinda a NYC. Na época, a loja já era referência no mercado de fotografia, vídeo e filme profissionais, mas levei um susto quando cheguei. São dois andares, vários departamentos, milhões de pessoas de todas as partes do mundo comprando.
Tem um esquema de esteiras rolantes que transporta as mercadorias, dentro de caixas verdes, das diferentes sessões até os clientes, que é impressionante. Parece uma linha de produção. Vendedores judeus ortodoxos, negros e porto-riquenhos... Uma verdadeira torre de Babel! Amei!
A tarde fomos na B&H (34th Street com 9th Ave). A loja é um verdadeiro shopping de eletrônicos. No caminho encontramos um fotógrafo de cinema brasileiro conhecido nosso. Ele tinha chegado de manhã e ia voltar no mesmo dia pro Brasil! Veio para comprar um monitor profissional. Eu tinha ido a B&H há 11 anos, durante minha primeira vinda a NYC. Na época, a loja já era referência no mercado de fotografia, vídeo e filme profissionais, mas levei um susto quando cheguei. São dois andares, vários departamentos, milhões de pessoas de todas as partes do mundo comprando.
Tem um esquema de esteiras rolantes que transporta as mercadorias, dentro de caixas verdes, das diferentes sessões até os clientes, que é impressionante. Parece uma linha de produção. Vendedores judeus ortodoxos, negros e porto-riquenhos... Uma verdadeira torre de Babel! Amei!
20 de setembro de 2008
Stella
Estou completamente apaixonada pela Stella, filha da minha amiga Maria. Ela acabou de ir deitar: são 21h30 e a gente estava assistindo Sitio do Pica-Pau Amarelo na movie night da Stella. Passamos o dia juntas: ela, a Maria, a Ana e eu. Fomos almoçar em um restaurante japonês especializado em noodles, o Soba-ya, na 9th Street. Conhecemos o Victor, um mexicano que trabalha lá há 4 anos e deu um show cortando a massa do macarrão com precisão e muita velocidade.
Comemos um monte! US$ 82, com cada uma comendo um prato (inclusive a Stella), bebidas (chá e água) e uma sobremesa (pudim de arroz com tofu, uma delícia!), + taxa e tip.
Depois pegamos o metrô rumo ao Norte. Fomos até o Guggenhein Museum para ver uma exposição da artista francesa Louise Bourgeois (US$ 18 para os adultos, crianças não pagam). E foi muito divertido!
Pegamos um daqueles fones de ouvido com os comentários sobre as obras e a autora. Adoro o trabalho dela e foi muito bacana rever o fantástico Arco da Histeria (peça que eu adoro!). Amei a série de “Cells” e uma peca grande em mármore branco chamada “Cumul I”. A Stella ouviu tudo atentamente, via primeiro do que a gente os números das obras para ouvirmos os respectivos comentários e vinha nos contar. Virava e mexia, ela perguntava para a mãe alguma coisa sobre uma obra e fazia um comentário. É importante lembrar que a Stella só tem 5 anos!
Saímos de lá no final da tarde, o sol já estava baixando.
Em casa, preparamos pizza com uma massa comprada no supermercado, tipo de restaurante que tem que ser amassada e aberta na hora: mãe e filha literalmente botaram a mão na massa (hihi). Estava muito gostosa também!
Comemos um monte! US$ 82, com cada uma comendo um prato (inclusive a Stella), bebidas (chá e água) e uma sobremesa (pudim de arroz com tofu, uma delícia!), + taxa e tip.
Depois pegamos o metrô rumo ao Norte. Fomos até o Guggenhein Museum para ver uma exposição da artista francesa Louise Bourgeois (US$ 18 para os adultos, crianças não pagam). E foi muito divertido!
Pegamos um daqueles fones de ouvido com os comentários sobre as obras e a autora. Adoro o trabalho dela e foi muito bacana rever o fantástico Arco da Histeria (peça que eu adoro!). Amei a série de “Cells” e uma peca grande em mármore branco chamada “Cumul I”. A Stella ouviu tudo atentamente, via primeiro do que a gente os números das obras para ouvirmos os respectivos comentários e vinha nos contar. Virava e mexia, ela perguntava para a mãe alguma coisa sobre uma obra e fazia um comentário. É importante lembrar que a Stella só tem 5 anos!
Saímos de lá no final da tarde, o sol já estava baixando.
Em casa, preparamos pizza com uma massa comprada no supermercado, tipo de restaurante que tem que ser amassada e aberta na hora: mãe e filha literalmente botaram a mão na massa (hihi). Estava muito gostosa também!
Soho
Meio dia. Saímos para dar uma volta a pé. Três quadras, estávamos no Soho. Muita gente na rua, muitos turistas, lojas e restaurantes, cafés...
Primeiro fomos devolver a garrafa de vidro de suco verde que minha amiga estava tomando: US$ 2 pela devolução do recipiente vazio na lojinha que vende produtos e vitaminas naturais. Passeamos um pouco, nossa amiga nos mostrando o caminho que faz todo dia de bike para ir até o trabalho. Paramos para almoçar em um restaurante macrobiótico delicioso, o Souen, na esquina da Springs com a 6th Ave. Sentadas na frente de uma vitrine enorme que dá para rua, bem típica de restaurantes e cafés em NY, comemos muito bem. Eu me acabei com um curry de legumes delicioso e arroz integral em um bowl a parte. Maravilhoso e super bem servido! Gastamos, as três, quase US$ 70, com a taxa e a gorjeta incluídas. Demos uma passada pela Broadway, apinhada de gente! Entramos na Levis, vimos vitrines. Paramos na Apple, uma loja de dois andares na Prince, cheia de gente comprando, acessando a internet dos computadores de lá, fazendo perguntas. Em um auditório, uma moça dava as dicas sobre o I-phone.
Por agora, não tem fotos, mas prometo que vou tirar umas hoje e posta-las mais tarde. até.
Primeiro fomos devolver a garrafa de vidro de suco verde que minha amiga estava tomando: US$ 2 pela devolução do recipiente vazio na lojinha que vende produtos e vitaminas naturais. Passeamos um pouco, nossa amiga nos mostrando o caminho que faz todo dia de bike para ir até o trabalho. Paramos para almoçar em um restaurante macrobiótico delicioso, o Souen, na esquina da Springs com a 6th Ave. Sentadas na frente de uma vitrine enorme que dá para rua, bem típica de restaurantes e cafés em NY, comemos muito bem. Eu me acabei com um curry de legumes delicioso e arroz integral em um bowl a parte. Maravilhoso e super bem servido! Gastamos, as três, quase US$ 70, com a taxa e a gorjeta incluídas. Demos uma passada pela Broadway, apinhada de gente! Entramos na Levis, vimos vitrines. Paramos na Apple, uma loja de dois andares na Prince, cheia de gente comprando, acessando a internet dos computadores de lá, fazendo perguntas. Em um auditório, uma moça dava as dicas sobre o I-phone.
Por agora, não tem fotos, mas prometo que vou tirar umas hoje e posta-las mais tarde. até.
19 de setembro de 2008
NY
Já estamos em NY! Faz apenas algumas horas que o avião da JAL desceu no aeroporto internacional JFK. A viagem foi muito agradável!!! Um dos melhores vôos internacionais da minha vida! Consegui dormir bem gostoso, quase direto! A comida vegetariana estava bem honesta, o serviço ótimo! Adorei, parece que é por isso que os vôos da JAL são tão concorridos. Os japoneses são mesmo muito ligados no detalhe: para não incomodar o sono do passageiro, na hora de servir a comida, eles colam uma aviso de que a comida já foi servida, mas que a dele está quentinha esperando para quando ele acordar.
No aeroporto, pegamos um taxi e viemos direto para casa da nossa amiga em Manhattan: deu um pouco mais de 1 hora para chegar, mas o dia está lindo, ensolarado com poucas nuvens e a viagem foi boa também.
11 de setembro de 2008
Gayatri Mantra
Este mantra é super poderoso e na voz de Deva Premal e Miten fica ainda mais lindo! Eles vem para o Brasil no final do ano e encerram a turnê, que passa por Floripa, Rio e Brasília, aqui em SP, no dia 5 de novembro. Marco Schultz do Simplesmente Yoga também está organizando um retiro com a dupla em Maresias — que delícia! Mais informações no site http://www.devapremalmiten.com/events_home.htm
10 de setembro de 2008
missão cumprida
ficamos com 6 carros no estúdio! 3 da chamada família fox (fox, cross fox e space fox) e 3 da linha polo (modelo hatch e sedan), todos prata, novinhos! sei tudo o que é feature dos carros e estou adorando! estava feliz no estúdio, mais feliz agora que essa etapa da filmagem terminou: 6 dias direto não é moleza, cansa pra caramba! é gostoso também a sensação de missão cumprida... pelo menos, por enquanto.
7 de setembro de 2008
merengue
entramos mais uma vez em estúdio, desta vez serão 6 diárias. hoje é a 5ª e acabamos de almoçar. que delícia! a gente demorou para almoçar, a comida estava ótima... e a sobremesa, então, maravilhosa!
estamos dando um tempinho para definir o próximo plano e posicionar a câmera. estou bem cansada...
acordei cedinho, antes do despertador tocar. acordei de um sonho. eu estava correndo, ou indo correr. o engraçado é que eu não corro nunca, mas acordei com uma vontade de praticar yoga, precisando mexer o corpo e meditar um pouco. depois de 4 dias bem cheios, sem praticar, o corpo é o primeiro a reclamar: senti dores no joelho e nas costas. mesmo bem cansada, acordei pilhada, tomei um banho bem gostoso e fiz 3 asanas (adho mukha svanasana com o rope set na parede, sirsasana e supta baddha konasana). fiz também 110 abdominais para ver se queimo a barriguinha que estou acumulando nesses dias de sobremesas deliciosas na filmagem em estúdio.
estamos dando um tempinho para definir o próximo plano e posicionar a câmera. estou bem cansada...
acordei cedinho, antes do despertador tocar. acordei de um sonho. eu estava correndo, ou indo correr. o engraçado é que eu não corro nunca, mas acordei com uma vontade de praticar yoga, precisando mexer o corpo e meditar um pouco. depois de 4 dias bem cheios, sem praticar, o corpo é o primeiro a reclamar: senti dores no joelho e nas costas. mesmo bem cansada, acordei pilhada, tomei um banho bem gostoso e fiz 3 asanas (adho mukha svanasana com o rope set na parede, sirsasana e supta baddha konasana). fiz também 110 abdominais para ver se queimo a barriguinha que estou acumulando nesses dias de sobremesas deliciosas na filmagem em estúdio.
27 de agosto de 2008
que lindo!
acordei bem cedinho na 3ª feira, como todas as outras 3ªs feiras, antes das 6:00 para praticar. quando desci pra comer alguma coisa, dei de cara com o sol nascendo ainda muito baixo e vermelho bem na frente da minha varanda. presente dos mais lindos!!!!!!! fiquei muito emocionada! o visual das varandas da minha casa é incrível e o mais legal é observar o movimento do mundo: a terra girando em torno do sol e em torno dela mesma. quando a gente mudou de casa, o sol nascia bem atrás da enorme mangueira do vizinho e a gente olhava de boca aberta os raios rasgando a folhagem até bater na nossa janela. Aí veio o inverno e o sol continuou a aparecer — mais tarde, é verdade — e em outro lugar: bem atrás de um prédio que está em construção em uma rua abaixo da minha. agora, inverno começando a ir embora, o sol mudou de lugar novamente e nasceu lá longe no horizonte: ele foi se encaixar entre um prédio e uma antena e na 3ª feira apareceu bem cedo e muito vermelho para me encher de alegria!
25 de agosto de 2008
Filmagem
Acabei, literalmente, de filmar as últimas cenas de um trabalho enorme que nos tomou 10 diárias de filmagem. E quem trabalha com cinema sabe que isso é coisa pra caramba! Foram 7 dias enfurnada em um estúdio e mais três diárias de externas: na estrada de asfalto, off-road e na cidade. Estou bem cansada... E feliz! É uma delícia ter o trabalho concluído — pelo menos essa 1ª etapa. Agora serão mais intermináveis horas de montagem e principalmente finalização — 2 dos filmes, pois é, fizemos quatro de uma vez só, têm 10 minutos de duração cada e mais uma porrada de computação gráfica.
Tantas diárias com a mesma equipe é muito legal! Apesar da intimidade que às vezes é uma merda, o tempo de convivência faz com que todos se tornem parte de uma grande família, a família da Sardinha Produções.Parabéns a toda a equipe que deu o maior gás e realizou um trabalho bem bonito!!!!!!
Tantas diárias com a mesma equipe é muito legal! Apesar da intimidade que às vezes é uma merda, o tempo de convivência faz com que todos se tornem parte de uma grande família, a família da Sardinha Produções.Parabéns a toda a equipe que deu o maior gás e realizou um trabalho bem bonito!!!!!!
8 de agosto de 2008
super cool!
Não consigo parar de ouvir esse som! Kate Nash é tudo de bom nessa vida! E essa música... Foundation. Confiram o clipe: http://www.youtube.com/watch?v=orACIBjHuI4
6 de agosto de 2008
Prática pessoal
Cada vez mais me encanto com minha prática pessoal. B.K.S. Iyengar e os professores mais experientes insistem na importância de se praticar em casa e durante os workshops de formação, o Kalidas não cansa de repetir que mesmo os alunos menos experientes devem ter os próprios materiais e criar a disciplina de praticar sem a presença de um outro professor.
Ontem demanhã depois de uma aula muito gostosa estava conversando sobre isso com uma amiga, a Karina — uma professora de yoga geminiana boa de papo!
E não é que praticar em casa é maravilhoso! Na prática pessoal a gente pode experimentar mais profundamente os efeitos de alguns asanas, estipulando pernanências mais longas, ou montar uma seqüência especialmente pra gente. É gostoso também deixar fluir e sentir que naturalmente um asana pede outro logo em seguida... Assim, aos poucos, mergulhamos cada vez mais profundamente dentro da gente e despertamos nossa consciência corporal.
Falando em consciência corporal, vi um trechinho de um documentário sobre o ginasta Diego Hypólito e a mãe dele falava sobre o grau de consciência do próprio corpo que ele tem. Parece que Diego consegue perceber cada parte do corpo durante seus movimentos, até os mais rápidos. Acho que é meio assim: ele percebe a ponta do dedo da mão quando está no ar de ponta cabeça durante a execução de um salto mortal — existe esse salto? — que dura um piscar de olhos. É mole?
Bom, de volta a minha realidade: hoje fiz uma prática bem gostosa em casa. Poucos asanas, longas permanências e uma meditação de 30 minutos para encerrar. Delicioso!
Ontem demanhã depois de uma aula muito gostosa estava conversando sobre isso com uma amiga, a Karina — uma professora de yoga geminiana boa de papo!
E não é que praticar em casa é maravilhoso! Na prática pessoal a gente pode experimentar mais profundamente os efeitos de alguns asanas, estipulando pernanências mais longas, ou montar uma seqüência especialmente pra gente. É gostoso também deixar fluir e sentir que naturalmente um asana pede outro logo em seguida... Assim, aos poucos, mergulhamos cada vez mais profundamente dentro da gente e despertamos nossa consciência corporal.
Falando em consciência corporal, vi um trechinho de um documentário sobre o ginasta Diego Hypólito e a mãe dele falava sobre o grau de consciência do próprio corpo que ele tem. Parece que Diego consegue perceber cada parte do corpo durante seus movimentos, até os mais rápidos. Acho que é meio assim: ele percebe a ponta do dedo da mão quando está no ar de ponta cabeça durante a execução de um salto mortal — existe esse salto? — que dura um piscar de olhos. É mole?
Bom, de volta a minha realidade: hoje fiz uma prática bem gostosa em casa. Poucos asanas, longas permanências e uma meditação de 30 minutos para encerrar. Delicioso!
28 de julho de 2008
meditar todo dia
Fiz um pacto comigo mesma: meditar pelo menos 20 minutos de 22 julho até cinco de agosto. O período foi determinado por um transito astrológico que achei bem propício a meditação e como eu andava bem preguiçosa, a astrologia deu a forcinha que faltava.
Nesses dias, o planeta Mercúrio está passando pela Casa 12 do meu mapa natal. Segundo os astrólogos, neste período estou fechando um ciclo pessoal de Mercúrio. Essa fase pede recolhimento, introspecção. Este é um período necessário de auto-análise, e ideal para eu me voltar com muita intensidade para este processo de auto-conhecimento. Bingo! Nada mais apropriado do que mergulhar na meditação.
É curioso: parar 20 minutinhos que sejam do nosso dia pode parecer moleza, mas na pratica é outra história. Tem fases que é mais fácil, mas em outras é punk encontrar a disciplina. Um dia sim, outro não, dois sim, cinco não, assim até é mais fácil, mas todos os dias, não é moleza não.
Prefiro meditar de manhã, depois do banho, mas antes de todo o resto. As vezes —tipo hoje que sai correndo de casa pra produtora—vou ter que praticar quando chegar em casa. Aí é difícil, porque tem a televisão que fica me chamando, o Sudoku que “preciso” terminar ou o livro maravilhoso que estou lendo...
O que quero mesmo é meditar todo dia, ver se engato a 1ª e as outras marchas vem mais facilmente. Comecei assim, estipulando um período bem curto pra meditar (menos de 15 dias, 25 minutos cada dia) para ver se pego no embalo e consigo passar meses meditando todos os dias, faça chuva ou faça sol.
Agora vai uma sessão tipo Serviços (afinal, não dá pra negar minhas raízes jornalísticas):
Pra receber seus trânsitos astrológicos gratuitamente ou fazer seu mapa de nascimento (é bem baratinho!), entre no site http://personare.com.br/
E pra quem quer meditar e se interessa por budismo, mas não sabe bem por onde começar, uma boa pedida é iniciar com a Comunidade Zen Budista Zendo Brasil http://www.zendobrasil.org.br/. Sua fundadora, a monja Coen é uma pessoa incrível, e as praticas de meditação são bem interessantes. Faz tempo que não apareço no templo — desde que a sede mudou de endereço, uma vergonha! — mas recomendo.
Meditação também é uma pratica comum na tradição do Yoga. Existem linhagens mais focadas nessa prática do que outras, mas todas elas reconhecem a importância da meditação, ou como caminho pro auto conhecimento, ou de união com o Eu interior, ou de ampliar a consciência, ou pelo simples fato da gente se sentir muito bem quando medita com regularidade.
Nesses dias, o planeta Mercúrio está passando pela Casa 12 do meu mapa natal. Segundo os astrólogos, neste período estou fechando um ciclo pessoal de Mercúrio. Essa fase pede recolhimento, introspecção. Este é um período necessário de auto-análise, e ideal para eu me voltar com muita intensidade para este processo de auto-conhecimento. Bingo! Nada mais apropriado do que mergulhar na meditação.
É curioso: parar 20 minutinhos que sejam do nosso dia pode parecer moleza, mas na pratica é outra história. Tem fases que é mais fácil, mas em outras é punk encontrar a disciplina. Um dia sim, outro não, dois sim, cinco não, assim até é mais fácil, mas todos os dias, não é moleza não.
Prefiro meditar de manhã, depois do banho, mas antes de todo o resto. As vezes —tipo hoje que sai correndo de casa pra produtora—vou ter que praticar quando chegar em casa. Aí é difícil, porque tem a televisão que fica me chamando, o Sudoku que “preciso” terminar ou o livro maravilhoso que estou lendo...
O que quero mesmo é meditar todo dia, ver se engato a 1ª e as outras marchas vem mais facilmente. Comecei assim, estipulando um período bem curto pra meditar (menos de 15 dias, 25 minutos cada dia) para ver se pego no embalo e consigo passar meses meditando todos os dias, faça chuva ou faça sol.
Agora vai uma sessão tipo Serviços (afinal, não dá pra negar minhas raízes jornalísticas):
Pra receber seus trânsitos astrológicos gratuitamente ou fazer seu mapa de nascimento (é bem baratinho!), entre no site http://personare.com.br/
E pra quem quer meditar e se interessa por budismo, mas não sabe bem por onde começar, uma boa pedida é iniciar com a Comunidade Zen Budista Zendo Brasil http://www.zendobrasil.org.br/. Sua fundadora, a monja Coen é uma pessoa incrível, e as praticas de meditação são bem interessantes. Faz tempo que não apareço no templo — desde que a sede mudou de endereço, uma vergonha! — mas recomendo.
Meditação também é uma pratica comum na tradição do Yoga. Existem linhagens mais focadas nessa prática do que outras, mas todas elas reconhecem a importância da meditação, ou como caminho pro auto conhecimento, ou de união com o Eu interior, ou de ampliar a consciência, ou pelo simples fato da gente se sentir muito bem quando medita com regularidade.
22 de julho de 2008
Fish pedicure treatment
Recebi essa foto por e-mail de um banco de imagens que sou cadastrada, o Image Plus (http://www.imageplus.com.br/). A legenda falava de um tratamento de "fish pedicure". Fish pedicure? O que é isso? Vendo essas três mulheres sentadas com os pés em tanques de água cheio de água, enquanto os peixinhos se divertem — será? — fazendo o pedicure delas (?!) me vez lembrar da animação Wall-E (http://disney.go.com/disneypictures/wall-e/). No filme da Disney, a Terra virou um imenso lixão e os humanos vivem exilados em uma gigantesca nave espacial, com robôs fazendo tudo pra eles. Por serem sedentários e viverem longe das forças da gravidade, os humanos do futuro previsto no filme são bem gorduchos e não conseguem se locomover sozinhos.
Respirar é tudo
Ontem foi dia de banho pros meus cachorros. Cheguei em casa morta de saudade e louca pra vê-los limpinhos e super felizes. Eles adoram! Brincamos, beijamos, uma verdadeira festa.
Logo em seguida, comecei a espirrar e tive uma baita crise de bronquite. Um saco! Fazia quase um mês que não me faltava o ar. Tomei duas bombadas de Seretide e em alguns minutos, estava respirando normalmente.
Como respirar direito é importante. Quando a respiração fica difícil bate a maior tristeza, é muito ruim. O mais louco é que muita gente não sabe respirar. Como o processo é automático, a gente nem dá atenção pro ar entrando e saindo das narinas — pois é, as narinas servem para respirar e a boca pra falar e comer!
Fiquei pensando que talvez ter bronquite desde criança tenha servido pra alguma coisa: aprendi — na marra — que nossas emoções estão ligadas com a nossa respiração. Se respiramos profundamente, com calma, a mente vai junto, fica quetinha. Do contrario é só confusão e raiva. O yoga também ensina isso, mas talvez eu dê ainda mais valor pra respiração por causa das crises de falta de ar.
Ontem fiquei tão feliz apenas de respirar depois da crise. Foi tão bom encher os pulmões e depois esvazia-los sem pressa, depois mais uma vez, inspirar, expirar, inspirar mais uma vez...
A Jori, a Piu e o Chai adoram tomar banho, quando a gente chega eles ficam se mostrando, orgulhosos de estarem tão limpinhos!
Logo em seguida, comecei a espirrar e tive uma baita crise de bronquite. Um saco! Fazia quase um mês que não me faltava o ar. Tomei duas bombadas de Seretide e em alguns minutos, estava respirando normalmente.
Como respirar direito é importante. Quando a respiração fica difícil bate a maior tristeza, é muito ruim. O mais louco é que muita gente não sabe respirar. Como o processo é automático, a gente nem dá atenção pro ar entrando e saindo das narinas — pois é, as narinas servem para respirar e a boca pra falar e comer!
Fiquei pensando que talvez ter bronquite desde criança tenha servido pra alguma coisa: aprendi — na marra — que nossas emoções estão ligadas com a nossa respiração. Se respiramos profundamente, com calma, a mente vai junto, fica quetinha. Do contrario é só confusão e raiva. O yoga também ensina isso, mas talvez eu dê ainda mais valor pra respiração por causa das crises de falta de ar.
Ontem fiquei tão feliz apenas de respirar depois da crise. Foi tão bom encher os pulmões e depois esvazia-los sem pressa, depois mais uma vez, inspirar, expirar, inspirar mais uma vez...
A Jori, a Piu e o Chai adoram tomar banho, quando a gente chega eles ficam se mostrando, orgulhosos de estarem tão limpinhos!
21 de julho de 2008
Intensivo de Iyengar Yoga com Laurent Dauzou
O workshop começou na 6ª feira, às 20:15. De manhã, acordei meio gripada, com dor no corpo, espirrando. Preferi não ir no primeiro dia de curso, dormir cedinho e descansar para aguentar os outros dois dias - duas praticas diárias de 3h30 cada, delicioso!
No sábado, fiquei sabendo que a prática do dia anterior foi muito boa e que acabou as 23h – fiquei feliz de ter ido dormir às nove horas da noite! Estava bem descansada e recuperada para as práticas de asana e pranayama. Finalizamos o dia em Savasana enquanto Laurent nos guiava em um maravilhoso relaxamento final. Tudo de bom!
No domingo, iniciamos com meditação e em seguida demos continuidade ao trabalho com os asanas iniciado no começo do workshop. Depois do almoço, mais asanas, relaxamento final e uma meditação para encerrar.
No sábado até esqueci que a câmera fotográfica estava no bolso do casaco. No dia seguinte, mesmo estando louca pra fotografar a gente praticando, acabei me empolgando com a prática e fotografando bem pouco. Aquela foto bacana da sala cheia, com todo mundo fazendo o mesmo asana vai ficar pro próximo workshop.
Adho Mukha Vrksasana
Urdhva Dhanurasana
Workshops assim são sempre muito gostosos. Reencontramos yogis que não vemos há algum tempo, conhecemos outros. É uma boa oportunidade de aprofundar a prática, trocar experiências com pessoas de backgrounds bem diferentes e, nesse intensivo em especial, passar uns dias na companhia do professor francês Laurent Dauzou, uma pessoa muito especial, carinhosa e que tem uma visão do yoga e da vida muito interessante.
Pra saber mais sobre o professor e seu estúdio em Paris acesse: http://www.anjaliom.com/
Para saber de outros workshops no Yoga Flow, http://www.yogaflow.com.br
18 de julho de 2008
Le Scaphandre et le Papillon
No almoço, uma amiga querida comentou sobre o filme. Ela não assistiu, mas tinha ouvido falar que é sensacional. Estava tranqüilo de trabalho na produtora e decidimos assistir. À tarde. Quer coisa melhor?
Valeu muito a pena! O filme é belíssimo, bastante aflitivo, confesso, mas de uma sensibilidade tocante. Em muitas cenas, a gente enxerga literalmente com o olho do personagem principal. E a trilha sonora também é ótima!
Vejam o trailer em http://www.lescaphandre-lefilm.com/
Antes do filme começar apareceu uma legenda na tela dizendo que é proibido fotografar ou gravar lá dentro. Bom, nessa cena estava tocando Ultraviolet do álbum Achtung Baby do U2 e não resisti.
Deu até pra sentir o vento na cara deles, viajando de carro. Quando eu morei em Los Angeles, em 91 – puts, faz um tempão – eu ouvia esse som direto no fone de ouvido andando de patins. Sabe aqueles patins in line? Maior curtição, andava pela orla de Venice Beach até Malibu. Mas faz tempo e a memória vai falhando.
O filme fala da memória...
Me fez lembrar também que teve uma época que eu tinha uns pesadelos recorrentes. Neles, eu simplesmente não conseguia me comunicar. Ou a voz não saia, ou as pessoas não entendiam o que eu estava falando, ou eu não falava a língua deles. Super frustante. Eu sofria horrores.
E não é que acontece isso com o personagem do filme.
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